Pai...

Querido pai, é especialmente neste dia que eu me lembro o quanto já passamos juntos e que te dou o devido valor…

Quando era pequenina. Coitadinha da mãe, ela bem que sabe que tu é que eras o meu “idinho”… Ainda nem tinhas acabado de comer, já eu estava no teu colinho a pedir para me descascares a maça.

Depois, quando começaste a trabalhar na câmara, lá vieram os ciúmes. Sim, porque eu dizia que tu nunca estavas em casa e que não me ligavas nenhuma, cheguei mesmo a dizer que não gostavas mais de mim. Enfim, coisas de criança. Hoje em dia sei o quanto gostas de mim, pois estas constantemente a dizer: “Esta rapariga está a ficar uma malcriada”, enfim, vou tomar isso com uma frase de preocupação, pois sabes como é… A puberdade é uma fase lixada! As adolescentes são muito temperamentais…

Enfim, com este paleio todo só te quero dizer que te amo muito e que quero que fiques comigo para sempre.

Carolina Álvares, 8ºB